Bom dia!
Já tivemos a visita de todos os Cavaleiros aqui na nossa roda esse ano menos um: o CAVALEIRO DE OUROS!
Hoje ele vem fazer uma visita, fazendo uma conexão com a nossa Vontade.
Ontem tivemos a carta da Estrela trazendo uma reflexão sobre como podemos colocar nossos dons e talentos à serviço de nós mesmos e dos outros. Hoje temos esse Cavaleiro botando a mão na massa.
Há algum tempo atrás eu resolvi mudar o sentido do “ter que” fazer alguma coisa. Era uma expressão que trazia consigo um peso, como se fosse uma obrigação, até que parei para refletir e vi que ela tinha a ver com a minha resistência em executar determinadas tarefas.
Porém essas tarefas eram necessárias, porque se não fossem, não precisavam ser feitas.
Parece óbvio, mas muitas das nossas ações diárias são automáticas, incluindo nossos hábitos, sejam eles bons ou ruins (no sentido de elevar ou minar nossa energia), e normalmente não questionamos a nossa motivação real ao executá-las. Na maior parte das vezes não estamos presentes e atentos ao que estamos fazendo. Piloto automático "mode on".
Ao parar para observar, vi que eu associava o “ter que” à atividades que exigiam disciplina. Vi que quando eram situações aleatórias e desafiantes eu ia lá e fazia sem ficar postergando ou criando empecilhos.
Isso era muito prejudicial para mim porque, nitidamente, tinha a ver com um aspecto sabotador da minha personalidade. Quando eu consegui identificar essa resistência, comecei a fazer um exercício para aprender a lidar com essa sabotagem. Veja bem: isso não quer dizer que eu obtive 100% de sucesso nessa empreitada, mas continuo nela.
Existem hábitos que são tão condicionados e resistências tão inconscientes que é necessário muito trabalho interno para trazer à luz da consciência. Mas vale a pena, hein!
O exercício é o seguinte: todas as vezes em que a expressão “tenho que” aparece acompanhada de mal humor, eu me pergunto “Qual a recompensa?”.
Essa pergunta trouxe um novo significado para essas ações que exigiam o exercício da disciplina. Eu percebi que em muitos momentos a minha energia da Vontade estava condicionada a algum tipo de recompensa que eu precisava obter. Interessante isso, eu pensei.
Ao observar essa dinâmica operando dentro de mim adotei esse exercício que, além de trazer mais prazer para atividades que antes me causavam aborrecimento, também me tornou mais produtiva em áreas da minha vida que precisavam de mais envolvimento da minha parte. Até o momento posso dizer que só vi ganhos. O maior deles é eu estar conseguindo mudar vários paradigmas internos.
E o que isso tudo tem a ver com o Cavaleiro de Ouros? Tudo! Ele traz consigo a energia da Vontade. E se ela não está presente, ele cria. O “ter que” para esse cavaleiro é consciente e ele não se ressente disso, muito pelo contrário. Ele sente prazer no processo porque está conectado com a sua ação e sabe o que quer obter dela. Destaque para o "sabe o que quer".
Um cliente uma vez me perguntou: "Então esse Cavaleiro não passa de um interesseiro? Só faz as coisas se for obter algum benefício?".
Bem, existe uma grande diferença em ser interesseiro e estar Interessado. O Cavaleiro de Ouros trabalha na segunda energia. Lembra que eu falei antes que se a Vontade não está presente, ele cria? Pois é.
Cada um de nós tem suas próprias questões com relação aos "sistemas de recompensa".
Existem pessoas que pensam que, a despeito de todos os seus esforços, não merecem ser recompensadas. Mas essa é outra história. ;)
Nesse momento somos presenteados com a sabedoria do exercício da Vontade trazida pelo Cavaleiro de Ouros.
Eu particularmente, só vejo benefícios! ;)
Um ótimo dia para todos nós!
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